sexta-feira, 25 de março de 2011

Ferrovias e Pressão Alta.


Não consegui postar ontem, não tinha nada pronto, pois não estava no máximo de minha saúde. Obviamente, quem lê o Blog já sabe da história. Não por eu ter dito algo no Blog, mas normalmente, eu esclareço paras as pessoas.

Para quem não sabe, falarei agora. tive uns problemas de pressão durante essa semana. Fiquei com a visão turva, coração batendo rápido, etc. Aí, o texto que eu faria para quinta foi ficando em baixa prioridade, pois tive que terminar umas análises críticas da faculdade e ainda por cima medir a pressão de 15 em 15 minutos.

Enfim, estou de volta.

Estrategista Ferroviário



Digam o que quiserem, mas quem pega trem todos os dias é um estrategista. Quem quer que entre num trem, vazio ou cheio, está equipado de equipamentos de proteção e/ou cartas na manga. O que o trem possui de tão “especial”?

Lotação


Enquanto eu estou na estação,de manhã, passam dois ou três trens para o lado contrário do fluxo. Passa apenas um para o lado do centro.
Sério, qual o sentido disso? Trems três... Digo, três trens... Espera.

O plural de “trem”...Como se escreve?

Bem, não importa. O que importa é que três trens vazios vão para um lado, e um trem lotado vai para o outro. Não entendo muito bem a lógica disso, mas a estratégia de quem pega trem lotado e não vai saltar na estação final é um tanto óbvia:

Fique perto da porta. Mas não em frente a ela.

É sério. Em determinadas estações, as pessoas começam a entrar no trem como se o mesmo fosse um abrigo nuclear. Caso você fique em frente à porta, poderá ser atropelado, como se estivesse no meio de um estouro de triceratops. Tente ficar perto da porta, paralelo à mesma. Além disso, ficar no meio do caminho faz de você um empata-porta. Bem, o que é um empata-porta?


Empata-porta


De acordo com a rede ferroviária, o “Empata-porta” é o indivíduo que - por algum motivo qualquer - fica no meio do caminho quando as portas do trem de abrem, impedindo tanto o ingresso como a saída de passageiros. Além disso, muitos dos “empata-portas” impedem o fechamento das portas do trem. De acordo com as regras, o trem não anda com portas abertas, o que significa que o “empata-porta” atrasa a viagem de todos.
A empresa que comanda as ferrovias urbanas então fez um comercial que está rolando há algum tempo na rádio das estações. O comercial é mais ou menos assim:

- Ei... O trem está demorando bastante! O que será que aconteceu?
- Também não sei! Vou verificar... Ih! Olhe ali! Tem umas anteninhas nele, não é?
- É sim... Será que é um homem?
- Ah, minha filha... Seja o que for, ele é mesmo um empata-porta.
- Ih, é mesmo! Ei, você... Não sei de que planeta você veio, mas saia da porta!
- É! Eu estou atrasada para o trabalho!
- É! Sai dessa portaaaa!

...

...

...

Sério... Quanto será que eles pagaram aos Teletubbies pra fazer esse comercial? Só faltou dizer que estava atrasado para tomar o creminho gostoso.
Querem saber como é que o povo lida com um empata-porta?

- SAI DAÍ, FILHO DA P***!
- LARGA ESSA PORTA QUE ISSO DAÍ NÃO É PI** NÃO!
- QUEM EMPATAR A PORTA EU CHUTO PRA FORA!

É... eu sei.

Aventuras

Há uns cinco ou seis anos atrás, estava eu no trem, voltando para casa. Para quem conhece, estava próximo à estação do Méier, quando de repente vejo faíscas voando pela janela. Depois, o trem começou a ficar inclinado para o lado onde eu estava.

O maldito saiu dos trilhos.

Já que estava muito rápido, continuou a ir para frente em plena velocidade, como um maratonista keniano. Depois de um tempo, parou. Eu não entendi muito bem o que aconteceu, mas eu tive que “escalar” o trem até sua porta - que virou teto solar - e então sair com ajuda de uns bombeiros.

Pedintes


Até mais ou menos umas dez horas da manhã, o trem está cheio. Depois disso, começa a esvaziar, logicamente. O trem vazio dá chances para os pedintes, que cumprem seu papel: Pedir dinheiro. Existem pedintes de todos os tipos:

Alguns não possuem uma perna, um braço, uma cabeça... Normalmente andam de muleta e conseguem bastante dinheiro. Pelo menos mais dinheiro do que um calouro em trote.

Existem também os que fazem parte de associações anônimas que ajudam idosos, crianças abandonadas, alcoólatras, ex-bbb’s... Enfim, uma infinidade de tipos de carência. Geralmente, eles são muito ligados à religiosidade, e citam muito a bíblia... E falando nisso...

Fanáticos Religiosos



Os religiosos extremistas amavam os trens. Tinham um caso de amor incondicional e até épico com os mesmos. Ficavam gritando a palavra do Senhor no meio do trem direto para Japeri.

Aí isso foi proibido.

Eu, obviamente fiquei extremamente feliz! Foi a segunda melhor coisa que a Supervia já fez!


...

A primeira foi colocar ar-condicionado nos trens.

Os vendedores



Agora sim! Falaremos dos maiores estrategistas do trem! Aqui é onde você vê o conhecimento empírico em ação, com esses gênios do comércio.

Eu estou falando sério.

Existem muitos tipos de vendedores, um mais curioso que o outro, principalmente pelo fato de que eles buscam formas alternativas e pseudo-fantásticas para vender seus produtos.

Um deles chegava falando algo como “Dois amendoins, 1 real, ae. Dois amendoins, 1 real, ae.”. Então, uma moça pediu. Assim que ele recebeu o dinheiro, disse pra ela: “Tá muito caro, não é? Então agora é três por 1 real!”. Aí então, quase todo mundo do vagão pediu pelo amendoim do cara.

Uma estratégia clássica é falar “É PRA ACABAR! É PRA ACABAR! SUPORTE PRA CELULAR, ANTES ERA CINCO REAIS, AGORA É TRÊS HEIN! É PRA ACABAR, PRA EU VOLTAR PRA CASA!”.

Ainda tem os vendedores que trazem encartes de lojas, para provar que o seu produto é mais barato: “Lá fora, está 10, 12 reais. Na minha mão é 7, ae.”

Um caso único foi um cara que eu vi num sábado, a uns dois anos atrás. O infeliz chegou na porta “QUEEEEEEEEEEEEIMA DE ESTOQUEEEE! Amendoim, suporte para celular, picolé, água, pilha, paçoca, óculos escuros! TUDAUM REAAAAAAAAAAAAAAAAAAL!”.

Ele realmente tinha todos os itens que mencionou. Não sei porque, mas nunca mais vi esse cara.

Uma última coisa: A maior demora sobre meus textos não é desenvolvê-los, e sim encontrar um tema no qual eu possa usar do meu sarcasmo e de imagens idiotas. Logo, eu preciso pensar em um tema que carregue certo grau de polêmica ou subjetividade.

Enfim, sem enrolar mais, gostaria de sugestões para temas. Coloquem nos comentários.


Até semana que vem e boa viagem.

Nenhuma das imagens é de minha autoria.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Contos de Fada - Parte 2


“Feliz para sempre” era estratégia de marketing dos contadores de histórias.


Ué, acha estranho? O contador deixava os ouvintes com aquele ar de “quero mais”, dizendo isso. Ao mesmo tempo, faziam todos se sentirem bem, ao saber que todos ficaram bem para todo o sempre. O produto é muito interessante, não acha? Pois bem, os vinte primeiros que ligarem agora vão ganhar uma surpresa incrível:

Um post meu no blog.

Eu sei que semana passada eu não coloquei nada aqui. Graças a muita fumaça, não consegui digitar nada. Eu explico isso outro dia. Teve carnaval também, mas isso não é importante.

O que importa é o “feliz para sempre”, dos contos de fada. Afinal... O que é “pra sempre”? Qual era a percepção de “eternidade” que as pessoas dos séculos anteriores possuíam? Vamos relativizar isso, colocando novamente meus devaneios sobre contos de fada.

Chapeuzinho Vermelho





Soleil, uma ladra lendária. Soleil, uma mulher inalcançável. Soleil, um mito. Durante anos, a jovem sabotou e saqueou todos os locais do reino de Nu-Tih-Teressa. O mais interessante era o fato dela possuir apenas 17 anos de idade. O rei - desesperado e orgulhoso - mandou uma carta para um reino vizinho, pedindo reforços.
Foi então que um guerreiro poderoso chegou ao local.



David, o caçador de bruxas.

Tudo bem, a história se passa depois da inquisição, mas David é conhecido por matar bandidos e fora-da-lei com precisão fantástica. As lendas dizem que existiam ladrões tão sagazes que pareciam bruxos. Por isso, a alcunha de David.

Foi então que Soleil voltou para sua guilda de ladrões liderada pela lendária Vovó, Uma senhora sábia e muito gananciosa. Lá, elas planejaram o próximo roubo. Disse para Soleil tomar uma rota curta e muito simples, invadir o castelo do rei, pegar sua coroa e voltar com o item em mãos.

O problema era o fato de David falar com lobos e ser adestrador. Isso permitiu ao mesmo colocar vários lobos ao redor do castelo e em todas as rotas de acesso.

Durante a noite, Soleil tomou a rota. Rapidamente, um lobo tentou atacá-la. Esperta e ágil, a ladra acertou o mesmo com um machado. Depois, aniquilou todos os lobos.



Rápida como o preparo de um miojo, a ladra correu pela rota, até que encontrou David no caminho. O caçador ficou realmente impressionado pelo fato de uma menina tão jovem ser capaz de matar tantos lobos.
O problema é que David era um matador de aluguel e estava acostumado a caçar pessoas de beleza peculiar, como:



Logo, quando viu uma menina tão bela, não conseguiu carregar sua arma. Disse para ela tomar outra rota, pois havia se arrependido de ter tentado matá-la.

Enquanto isso, o rei desconfiava da competência de David. Decidiu colocar alguns soldados pela outra rota. Obviamente, isso causou um encontro entre Soleil e dezenas de guardas. O ataque surpresa foi fatal. Flechas voaram do meio das árvores, e Soleil caiu no chão depois de desviar de algumas. Recebeu mais uma flechada e um golpe de espada. Começou a agonizar. Antes de morrer ela pensou como Gabriel o Pensador: “Essa tribo é atrasada demais. Eles querem acabar com a violência, mas a paz é contra a lei e a lei é contra a paz.”. Ela também pensou “Porque ele mentiu para mim? Pensei ter encontrado alguém com bondade, mas fui enganada...”

David chegou ao local tarde demais. A menina já estava com o corpo muito prejudicado, e ele pôde apenas gritar “NÃO! NÃO MATEM A MENINA! Matá-la não vai diminuir a criminalidade do reino! NÃO!”.

Anos se passaram, e David conseguiu chegar até a guilda da Vovó. Lá, descobriu que Soleil era filha de um nobre, mas que fora abandonada na floresta porque o casal da nobreza não queria uma filha menina. Queriam um filho menino, para governar um reino. Sem saída, Soleil cresceu sem apoio paterno, criada “pela vida”. Um dia, virou uma ladra.
David entrou para a guilda de ladrões, e até hoje busca uma forma de se vingar do rei e de esquecer que “matou” Soleil.
Ninguém viveu feliz pra sempre. Na verdade, David vive amargurado, e tem pesadelos freqüentes com a morte da menina.


Cinderela



Censura. Ditadura. Escravidão.

Cinderela está acostumada a este tipo de coisa desde que nasceu. Não se lembra desde quando, mas sempre foi assim. Foram 17 anos trabalhando para a rainha. Todos tinham que trabalhar no mínimo 14 horas por dia. No caso de Cinderela, sua função era limpar. Limpava chão, parede, janela, roupas. Apesar disso, vivia suja. O reino era governado por três pilares. Uma mulher e suas duas filhas, tão feias que pareciam ter sido espancadas pelo Chris Brown. A mulher era chamada de Madame Drasta. Suas filhas, Jaburu e Tribufu.

Nem todos eram escravos. Havia uma espécie de resistência rebelde, contra as forças do país. Um homem considerado tão belo como um ator de comercial de creme de barbear era o líder dos rebeldes. Esse homem era chamado de Tom Bin.



Eles faziam pequenos ataques ao reino e sempre conseguia libertar alguns escravos. Esses ataques estavam destruindo o governo autoritário de Madame Drasta.

Com medo de perder seu poder, Madame Drasta decidiu fazer um campeonato. Os escravos iriam lutar numa espécie de Mortal Kombat. O vencedor teria direito à liberdade, além do direito de escolher mais quatro escravos para serem libertados. Isso diminuiria o ódio contra a Rainha, e aumentaria o ódio entre os escravos.

Tom Bin ficou sabendo do torneio através de seus informantes do reino. Com o surgimento desse campeonato, resolveu criar uma estratégia: Libertar alguns escravos e colocar rebeldes no lugar deles. Dessa forma, poderiam criar um ataque interno e começar uma revolução.

Foi aí que Tom Bin conheceu Cinderela. A bela moça limpava a rua principal da cidade, quando ele - revelando seu disfarce - propôs que ela treinasse com ele, para se tornar uma lutadora eficiente e vencer o torneio. Disse a ela treinaria até a meia noite, todos os dias, a arte marcial da abóbora gigante.

Rapidamente, Cinderela aceitou a proposta e começou a treinar secretamente como se não houvesse amanhã! Ao fim de três meses, sentia-se pronta para vencer o torneio...

...E foi isso que aconteceu! No mesmo momento da vitória final, todos os rebeldes infiltrados começaram a atacar as forças do reino, e então Madame Drasta ficou encurralada.

Nesse momento, surgiu um ser ao lado de Cinderela. Ela não sabia o que era, mas parecia estar envolto de uma luz muito intensa. Da silhueta veio a voz, que disse:

“Está na hora de libertar os escravos, assim como a Madame Drasta disse. São quatro escravos, não é?”

Cinderela rapidamente criou consciência do acontecimento. Sabia quem ela deveria libertar. Disse algumas palavras:

“Madame Drasta, eu liberto você e suas filhas. Vocês três estão presas a essa forma de poder, estão alienadas dentro de seu próprio autoritarismo. Foram criadas nesse meio por toda a vida, e agora não conseguem pensar de outra forma.”

Tom Bin abriu a boca de uma forma tão grotesca que o queixo abriu uma ruptura no solo. Logo depois, Cinderela continuou.

“O quarto a ser libertado é você, Tom. Suas obsessões por guerra e revolução fizeram o seu coração endurecer, e você se esqueceu até mesmo de coisas tão simples...”

Cinderela se aproximou, e deu um beijo em sua testa

“...Como o amor.”

Dito isso, Cinderela começou a andar por aí. Madame Drasta, Jaburu e Tribufu foram viver no campo. Os escravos fizeram um novo país anarquista e voador, junto com os rebeldes.

Dizem que depois disso, Cinderela comprou até um sapatinho de cristal, pra combinar com uma roupa que ia usar na festa da nobreza de um príncipe, que morava num país distante. Dizem que ele ia se casar com uma mulher chamada Branca de Neve.

Dizem também que Tom Bin foi feliz para sempre e virou pianista.




Até semana que vem, e desculpe pelo atraso.


Nenhuma das imagens é de minha autoria

quinta-feira, 3 de março de 2011

Pandapedia

Pandapedia



Distribuição geográfica

Raro. Existe apenas um.


Felizmente.

Dieta

Consiste de qualquer coisa que não tenha carboidratos. Forte tendência a ganho de peso caso a consumação de carboidratos seja grande. Doses esporádicas de amendoim e pizza.

Reprodução

Monogâmico, exigente e muito chato. Não gosta de muitas pessoas. Por isso, está em extinção.

Criação

Dê a ele quantidades diárias de folhas de papel, lápis, alguns mangás e internet banda larga. Dê a ele um grande espaço para andar, correr e gastar suas energias. Vivem anos dessa forma.

Trivia

ü      Nunca quebrei ou rasguei nenhuma parte do corpo.
ü      Tenho mania de roer unha.
ü      Leio mangás freneticamente.
ü      Durmo vendo quase qualquer coisa
ü      Já estive em um vagão de trem que “capotou” e saiu dos trilhos.
ü      Não tenho religião.
ü      Já pensei em ser professor e ainda penso nisso.
ü      Sou canhoto.
ü      Já pensei em ser arquiteto.
ü      Desenvolvia métodos para colar. Métodos tecnológicos e científicos.
ü      Nunca andei de avião.
ü      Já corri 21 kilômetros.
ü      Já fui assaltado uma vez. Levaram meu celular e meu relógio.
ü      Nunca vi aquela saga clássica do Star Wars.
ü      Já repeti o ano no 3° ciclo do ensino médio.
ü      Não gosto de doces.
ü      Já andei mais de quatro horas seguidas.
ü      Já passei no vestibular, mas não fiz o curso.
ü      Já vi gente morrendo.
ü      Amo perfumes.
ü      Não gosto de gatos.
ü      Falo sobre qualquer assunto enquanto estiver comendo, inclusive os nojentos.
ü      Nunca fiz trabalho voluntário, mas vontade não falta.
ü      Já fiquei um dia inteiro sem comer.
ü      Amo cães, pandas, corvos, baleias, lobos, orcas e guepardos.
ü      Já fui suspenso do colégio duas vezes.
ü      Não bebo, não fumo, não uso drogas.
ü      Já andei de Skate, Patins, Patinete, Raio laser... É, esse último não.
ü      Minhas veias são invisíveis: Exame de sangue comigo é uma façanha.
ü      Quando era menor, tinha alergia a leite “comum”. Tomava leite de cabra
ü      Já tive síndrome do pânico, quando menor
ü      Sei muito sobre Geometria. Repeti em Matemática.
ü      Não sou muito fã de olhos claros ou cabelos loiros.
ü      Eu me divirto ouvindo Funk.
ü      Gosto de carnaval
ü      Escrevo muito. Falo de quantidade.
ü      Meu cabelo sofre metamorfose a cada três meses.
ü      Não consigo comer abóbora. Devo ter encosto.
ü      Atraio pessoas ainda mais estranhas do que eu.
ü      Já fui ambidestro. É uma longa história.
ü      Acho que ser fã é ser idiota.
ü      Normalmente desejam me matar quando digo isso. Algo acaba se comprovando...
ü      Não gosto de Quartas-feiras. Gosto de Segundas.
ü      Prefiro sucos a refrigerantes.
ü      Coleciono montes de coisas. Bottons, ímãs de geladeira, pandas, mangás, camisas, CDs.
ü      Tenho Orkut, MSN, Twitter, Blog. Não tenho Facebook ou Tumblr.
ü      Sei dirigir, mas odeio ter que fazer isso.

Fontes: 
·        One Piece Volume 42
·        Sandra Regina
·        Pokedex
·        Colégio Pedro II


Até semana que vem e desculpa pelo atraso, sou maluco.


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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Reality Show

Olá! Antes de começar, queria esclarecer sobre esse texto aqui.
Algumas pessoas concluíram - erroneamente - que eu estava falando mal da tribo emo e da tribo colorida. O texto não era sobre “o mal que eles trazem”, ou nada assim. Na verdade, o texto era sobre as pessoas que não sabem ter discernimento algum e tem a incrível capacidade de chamar os coloridos de emo, quando se percebem claras diferenças.
Bem, vamos ao texto dessa semana.



No mundo inteiro, existem dezenas e dezenas de programas com sob tema “Reality Show”. Aqui, existem uns dois ou três, mas temos um que se destaca. Sabemos muito bem o nome deles, os termos e o esquema. Uma amiga disse “fala sobre o BBB”... Quando na verdade, o que me incomoda não é o programa.

O problema é quem assiste.
A programação da TV sempre esteve lá. Algumas emissoras transmitem coisas consideradas ruins, chatas, boas, divertidas... A variedade televisiva de hoje em dia é incrível. A escolha de assistir é do telespectador. Existe quem assiste a programas de esportes e existe quem assiste a programas sobre a história do Império Romano...

E existe quem gosta de Reality Show.

O público brasileiro que se denomina como “intelectual” ou “Cult” diz que odeia Reality Shows com todas as suas forças, pois funciona como uma máquina de alienação. Isso é uma falácia das grandes. É generalizar demais.
Geralmente, esses “intelectuais” relacionam todos os “Reality Shows” com o Big Brother. Eles ignoram - propositalmente ou não - a existência de todos os outros, pois no Brasil esse é o Reality Show que se destaca, graças aos veículos de comunicação montados em cima dele.
Não gostar do Big Brother demonstra uma opinião. Se for algo bom ou ruim, depende de pessoa para pessoa. Aliás, opinião é algo muito importante.
Se você odeia o Big Brother, considero imaturidade.

Acredito que se algo incomoda alguém, é porque o mesmo tem alguma força. Se uma pessoa sente ódio em relação a algo, é porque de alguma maneira, considera isso como importante.
Sinceramente... Você considera o Big Brother algo importante?



Medo de você.


Pra mim, é muito pior quem assiste. O ser humano é capaz de gastar 50 reais votando no paredão, mas não tem um agasalho pra doar para quem teve os pais mortos numa chuva.

Falando nisso, uma chuva dessas aconteceu recentemente, não?


O ser humano se lembra de quem votou no paredão, mas não se lembra o nome do deputado estadual que votou.
O povo brasileiro ao menos sabe que o Big Brother veio de um livro. Há quem pense que foi invenção brasileira.

Enfim, um professor de Física que eu tive, disse uma vez:

“Vocês sabem quem ganhou o Big Brother, mas não sabem nenhuma fórmula que eu ensino.”


O pessoal dizia que Física era muito chato. Eu me lembro de uma edição do Big Brother onde um dos BBBs era professor de matemática e disse que não precisava saber português.

...



...



Pasquale se revirou na tumba quando ouviu isso.


Ah, o Pasquale não morreu? Não? Droga...

Enfim, as pessoas deviam achar estranhas algumas coisas.
  

Estereótipos


A gostosa, o mal, o bonitão, a barraqueira, o homossexual, a pobre batalhadora, o fortão, o bonzinho. Acrescente um pouco de cada, sal a gosto, e você terá os participantes. Não entram pessoas consideradas feias pela sociedade. Quando entra, é pra fazer contraste.
O número de negros é reduzido. Em um país tão miscigenado como o nosso, porque tantos brancos, loiros, ruivos? No mínimo metade dos participantes era para ser composto por negros.

Nossos heróis


Essa semana eu comecei a faculdade e vou pra lá de trem. Eu pego o trem mais ou menos umas 6:40 e ele vem lotado. Pessoas dormindo em pé, porque a porcaria do sistema ferroviário não coloca trens em um intervalo de tempo menor. Eu estava cheio de energia, então foi tranqüilo para mim.

A maioria do pessoal está no trem desde as 6 da manhã, e terá uma jornada de trabalho que começa as 8 e termina às 18, para voltar ao trem e pegá-lo lotado novamente. Fazem isso de segunda à sexta. Alguns, ainda fazem sábado e domingo.

E você ainda vê seus heróis numa casa, fazendo academia, falando mal dos outros, ganhando dinheiro com isso e sendo chamados de heróis pelo apresentador do programa.

Votar


Para eleger as pessoas que podem mudar o país (ou piorá-lo), a pessoa vai mal humorada, com preguiça, escolhem um deputado qualquer do bairro e digitam.
Para votar no paredão, gastam uma quantidade de dinheiro bizarra e perdem tempo “eliminando” quem elas não gostam. Isso indica que as pessoas GOSTAM de alguém que habita o local.

...?
  
Falta de Assunto


Em todos os meios sociais, é assunto. Academias, supermercados, shopping, praças, lagos, parques, bares, lojas de roupa, campos de futebol, beco, morro, motel, naves espaciais.
Todas as pessoas de todos os lugares falam sobre Big Brother. O efeito dura até algumas semanas depois.

Egito


Lá fora... O Egito, como eu já disse antes. Aqui, jovens revolucionários que fazem faixas para homenagear seus fãs, os heróis do BBB. Pesquisando um pouco, achei na blogosfera um blog em homenagem a uma mulher que participava do programa.


Não votem em mim.
Até semana que vem.



Nenhuma das imagens é de minha autoria.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Sexista Pamonha

Guerra dos Sexos é uma idiotice.

O pior é que sempre existiu. Já foi mais intenso: Os homens eram superiores, as mulheres “teciam tapetes esperando o guerreiro voltar”, como dizia Humberto Gessinger. Mulher não podia votar, homem não podia chorar. Homem trabalha, mulher cuida de criança e faz comida. Em algumas culturas, as coisas ainda são assim, claro.
Há muito tempo atrás, mulheres queimaram sutiãs e então todos gritaram “Viva! Igualdade!”. Algumas pessoas também lutaram pela liberdade de expressão, gritando “Igualdade! Homens choram! Mulheres votam!”

Algumas pessoas fazem o “favor” de ignorar isso. Inclusive algumas mulheres!

SP é a sigla para Sexista Pamonha. Ele está em todos os lugares do mundo, pode ser homem ou mulher e muitos deles sofrem de homofobia. Coitados, sofrem de dois problemas.
Explicar o que seria um Sexista Pamonha seria clichê e chato demais. Logo, vou exemplificar, com o meu jeito Panda de ser.


Homem não usa rosa


Sempre tem aquele cara cachaceiro que fica vendo jogo de futebol pay-per-view num bar, e diz para o seu filho que rosa é cor de menina.
Não tenho muito conhecimento de moda e prefiro não ter, apesar de que seria mais conteúdo na minha cabeça. Apesar disso não há conhecimento de moda que impeça um homem de usar a roupa que ele quiser. Os pais não deveriam criar seus filhos para seguirem um ideal do que vestir. Aposto que tem coisas maiores com o que se preocupar.

 Casinha e bonecos.


Desde pequena, a criança aprende a brincar de acordo com a divisão de tarefas. Os meninos brincam de homem-aranha, Ben 10 e Bakugan. As meninas brincam de... O que as meninas brincam hoje em dia? É, eu estou bem desatualizado.
Uma rede de fast-food oferecia como brinde, brinquedos para meninos e brinquedos para meninas. Um menino pode escolher o Ben 10, é normal que ele escolha. Até porque o Sexista Pamonha vai enfiar Ben 10 no cérebro do pequeno.

E se a menina quisesse brincar de Bakugan?

Quais são as provas de que ela cresceria e se tornaria um cidadão pior? Na verdade, já li muitos estudiosos dizendo que a brincadeira clássica de “casinha” tende a formar mulheres dependentes de força masculina.
Tenho a impressão de que as pessoas seguem isso “porque é assim”.
É, humanidade... Vocês vão acabar todos apanhando do Shun.

Homem pegador


Como diria Gabriel, o Pensador: “O seu prato preferido é a Costela de Adão”.
Os garotos são treinados, como lobos, a tratar as mulheres como se fossem ovelhas. Existe toda uma conversa de status baseado em relações “afetivas” com as mulheres. Funciona de uma forma bem simples:

“Não pegou, é bicha.”

A criança passa a levar esse ideal para toda a vida. Ou seja, machismo. Citando Gabriel novamente: “E isso vem desde o berçário: Se você não azarar a enfermeira boa, vai crescer otário.”

Mulheres e seu príncipe encantado


Apesar de eu já ter dito algo aqui, muitas meninas são criadas para idealizarem um homem que se molde em suas preferências. O resultado disso é a filosofia “homem não presta”. Com certeza, essa filosofia vem da frustração de descobrir que seu príncipe nunca existiu, e que procurava características de um príncipe encantado em um homem que não as possui. Dessa forma, a mulher cresce se alimentando de uma ilusão que vai machucá-la bastante no futuro.
É que nem aquele velho que faz presentes com mão-de-obra escrava de duendes, no Pólo Norte... Não existe!
Existem homens legais, existem homens idiotas. Generalizar é um ato muito precipitado.

Cabelos longos


As pessoas possuem algum problema com cabelos. Não só com cabelos, mas com fisionomia. Elas resolvem classificar as pessoas como “cara de homem” ou “cara de mulher”. Sejamos sinceros, os cabeludos já foram mais comuns, porém o preconceito era muito maior. Um amigo meu me falou sobre um cara cabeludo que resolveu contratar apenas cabeludos para sua empresa. A iniciativa do cara foi genial.

Sejamos sinceros: As mulheres foram criadas para gostarem dos homens que protagonizam comercial de creme de barbear. Um Sexista Pamonha contrata homens “bem arrumados”, ou seja, com cabelos curtos.

Bem arrumados... Cabelos curtos... Bem arrumados... Cabelos curtos. Eu devia chamar isso de hipnose.

Homem não chora


Acreditava-se que segurar o choro representava masculinidade e força. Um homem que chorava não era digno de confiança e era desonrado.

Hoje em dia, um menino que chora não é macho.

Dados científicos comprovam que 75% dos homens se sentem bem após chorar. Não vou explicar timtim por timtim, mas funciona assim: Você chora, externalizando algumas substâncias que causam estresse. Além disso, quando você chora, liberam substâncias que funcionam de maneira anestésica.

Além disso, reprimir o choro pode causar quadros variados de depressão, assim como uma série de doenças psicossomáticas. Úlcera, gastrite, pressão alta... Talvez até explosões nucleares sejam causadas por reprimir o choro.
Chorar é um ato natural do ser humano. O homem é o único animal que chora. Tal choro funciona como método de defesa, ou para demonstrar sentimentos variados.

Quer dizer que quando um menino chora, ele não é um homem?


Pirralho sem honra...

Existem mais regras sexistas, mas fica pra um outro dia.

Até semana que vem! Não morram até lá!
Nenhuma das imagens é de minha autoria.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Rótulos Escolares



Escola é uma coisa muito escrota.

É sério, é escroto mesmo. Eu gostava de algumas coisas da escola, mas havia regras e outros fatores que me despertavam certa indignação. Mas também, com certeza muitos professores ficavam indignados comigo, então era uma balança equilibrada.
Originalmente, escola era um lugar para poucos. Primeiramente, era muito ligado à religião, depois virou algo exclusivamente masculino (as meninas ficavam aprendendo a fazer tricô). Logo depois, virou algo para as classes mais abastadas.
Aí a ciência disse “Tá, agora libera isso para todos, porque eu quero conhecer todo mundo!”.
E então surgiu a escola onde você repetiu o ano.


Digo, estudou.

Nenhuma escola é igual à outra. Algumas são horrorosas, mas agradáveis, enquanto outras são ao contrário. Ainda existem as horrorosas extremas.
Não, nunca existirá a escola perfeita, com chocolate e granulado por cima.

Acontece que graças a isso, nota-se que alguns grupos, rótulos e clichês entram no assunto escola. Vejamos alguns.
  
Ônibus amaldiçoado


Esse clichê existe apenas para quem já foi aluno de escolas da rede pública. Você estuda em uma escola assim? Legal, você ganhou um RioCard! Aquela coisa laranja, com a foto que deforma o seu rosto, conseguindo piorar uma foto 3x4.
Então você veste seu uniforme e vai para o ponto de ônibus. Dá sinal e...


O ônibus passa por você como se fosse uma tourada inversa.
Você fica lá e não desiste, afinal você não pode mais faltar às aulas de Filosofia, senão vai ser reprovado por falta. Aí um ônibus para, você entra e acontecem uma das três coisas

Seu cartão dá defeito
O motorista manda você ficar na frente
“RioCard? Você estuda num sábado? Não, desce...”

Se você é ou já foi aluno do Pedro II, entenderá essa última.

Guardinha maroto

Graças ao sistema rodoviário escroto, você chega atrasado. Ah, tudo bem, você acordou meia hora depois do horário normal, isso também conta.
Então você chegou tarde demais para a aula de Filosofia da Maria Creusa. Esforço em vão...


Mas não com a ajuda do guardinha maroto! Ele irá dizer “Vai logo, vou abrir o portão rapidinho”, ou “De novo, cara? Vem, vem logo... Essa é a última vez, hein... Se eu fizer isso de novo, o diretor vai reclamar.”

Professor Zarabatana


Você está quase repetindo por excesso de faltas em Filosofia. Quem dá aula de filosofia é Maria Creusa, um Professor Zarabatana.
Ela dispara tranqüilizantes pela boca. O tranqüilizante é de via sonora. Você cai, deixando a mesa com alguns mililitros de saliva. Existem dois subtipos de Professor Zarabatana: O que não se importa com isso, e o que faz um drama e ironiza com “Juquinha, alguma dúvida?”. Aí você acorda e está a turma inteira olhando pra você. Ou então você acorda e não vê ninguém acordado, a não ser o professor.

Louco que dá aula


Um Louco que dá aula é aquele cara que chega à sua turma e conta alguma piada imbecil o suficiente pra você rir. Passa a matéria no quadro, transformando todas as mínimas coisas em piadas. De vez em quando, pára de dar aula para falar sobre filosofia de vida, desenho animado ou sexo.
Já tive um professor de história que começou a contar sobre como tinha sido sua viagem para Buenos Aires, outro que contava sobre lubrificação no ato sexual e... Vocês entenderam.

  
Professor Fallen Angel


Entra na sala como um tufão, sem dar um “bom dia”. Sério. Rígido. Sem senso de humor. Expressão de poucos amigos. Humilha quem atrapalha suas aulas. Não se importa com quem não presta atenção em suas aulas. Elabora provas cabalísticas, trabalhos complicados. Sorri apenas para falar mal de alguma coisa. Muito mal escreve algo no quadro. Dita textos escabrosos
E, apesar de tudo, você o considera como um dos melhores professores que já teve em sua vida.
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Professor Imaginário


- Gente! Vamos prestar atenção na aula? Gente, eu quero falar sozinho! Pessoal, quietos, por favor! Vamos começar? Lucas, pare de andar pela sala! Pessoal? Ah, que bom Danilo, só ficou você na minha aula...

- Hã? Ah, eu tava dormindo.

Professor Mãe


Ele sabe o seu nome. Alguns sabem até mesmo seu sobrenome. Sabem seu aniversário. Consideram a turma como uma família. A turma faz festa surpresa no dia do seu aniversário. Senta e conversa pessoalmente com cada aluno, de vez em quando. Esforçado, faz mil e uma coisas para o pessoal prestar atenção em sua aula e se dedicar.
O Professor Mãe chora na formatura e mantém contato com alunos de anos atrás, que voltam para serem estagiários.

Anta Dedicada


Feições delicadas, rosto encantador, olhos sensuais, cabelo bem cuidado, corpo perfeito.



Acima de tudo, muito, muito, mas muito burra. Burra, porém esperta. Burra, porém extremamente dedicada.
Sabendo que sua inteligência é a mesma de um hipopótamo com epilepsia, a Anta Dedicada estuda como uma louca. Decora os fatos, faz resumos infinitos sobre a matéria e tira milhões de dúvidas com o professor (algumas que desafiam o estômago dos outros alunos, como “Porque sentido horário é chamado desse jeito?”).
A Anta Dedicada tira uma nota um pouco acima da média e muitas vezes uma nota maior que a sua.
Isso me faz pensar que a escola não mede a sua inteligência. Conclusão interessante, essa...

Nerd Comunitário


Ele é um gênio! Sabe tudo sobre todas as matérias. Tira notas que desafiam o tempo-espaço. Sabe tudo sobre tempo-espaço! Você se pergunta como o cérebro dele ainda não foi retirado para servir de esponja.
Apesar disso, é muito legal! Tão solidário que dá aula para as pessoas que não sabem o que é Lei de Hess! O Nerd Comunitário é tão legal que ensina uma matéria que não sabe para outra pessoa. No dia da prova, explica a matéria toda para cinco pessoas ao mesmo tempo, tirando dúvidas. 

Vegetal


Você não se lembra de ter visto o rosto dele. Você chega à sua sala, ele está dormindo. No recreio, dorme na sala. Quando acordado, está olhando pela janela. O mundo não existe para ele. Quando o professor pergunta algo para o Vegetal, ele dirá “O quê?”. A resposta é válida para qualquer um que pergunte algo para ele. Você ao menos sabe o nome dele!
Alguns Vegetais, após o término do ano letivo, simplesmente somem. Aí você tem a certeza de que ele voltou para o planeta dele, pois a pesquisa que ele fazia sobre a humanidade foi concluída.

Cabeludo


Chega ouvindo alguma coisa em seu aparelho de mp3. Ele tira o fone do ouvido, e você ouve “TAM RAM TAM TAM TAAAM”. Senta em algum canto deslocado da sala, e presta atenção em todas as aulas. Em aulas de Geografia ou História, tira dúvidas fantasmagóricas com os professores, discutindo e questionando sobre assuntos que deixam o professor assustado, porém feliz. Os outros alunos olham para ele com medo de ser fulminado por seus cabelos longos e sua mochila com uma costura do Metallica.

Casal Retardado Opcional


Começaram a namorar na escola. Ele faz de tudo para estudar na mesma sala da namorada. Faz trabalhos em dupla com ela. Ela escreve coisas no quadro para ele. Entregam flores no meio da aula no dia do aniversário.
Terminam o namoro. Fazem de tudo para estudarem em salas diferentes. Não conseguem, cada um senta em um canto. Não tem amigos na sala e descobrem tarde demais.
   
Bondes


Isso é da época do meu Ensino Médio. As meninas e meninos se agrupavam, se chamando por codinomes de conotação duvidosa. Era como “Bonde das Tidas”. Logo, se a menina se chamasse Patrícia, seria conhecida como PatiTida. A Larissa seria a LariTida. A Janaína seria a JanaTida.

Vocês também se lembram de Power Ranger quando pensam nisso, ou sou apenas eu?
Só para constar, não precisa ter o nome “Bonde” para ser um. Você pode ter um grupinho, uma espécie de “círculo de confiança’, onde você se sente mais poderoso e mais seguro. Obviamente, a reação com quem é “de fora” é de exclusão e pseudo- desprezo. É uma espécie de agorafobia misturada com xenofobia e megazords

Explosões


Bombinhas, cabeções de nego, malvinas, estalinhos, bombas caseiras, Coquetel Molotov, bazucas...
Tudo é motivo pra explosão. Aquela fumaça com cheiro característico, as pessoas gritando e inspetores perguntando “QUEM FOI?”.
Sério, porque as pessoas correm tanto dessas coisas, mesmo quando a explosão já aconteceu?




Existem mais clichês de escola, mas fica para outro dia.
Até semana que vem! Não morram até lá!



Nenhuma das imagens é de minha autoria.